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  • Foto do escritorEduardo Garcia

Me apaixonei pelo chefe!

Pois foi o que me disse aquela mulher aflita como se estivesse cometendo o pior de todos os pecados (se é que existe algum). Implícita nessa frase, obviamente está a pergunta: O que faço? Declaro a ele? Reprimo? Ah! E por traz de tudo isso aquele desejo de realizar, ao menos em parte, essa paixão e, portanto, medo de dar um passo maior que a perna e por tudo a perder. Às vezes até, com exposição ao ridículo.


Não estou aqui para diagnosticar o amor mas, no entanto, é meu papel apontar os aspectos psicológicos desse sentimento.


Vamos encarar uma realidade não muito romântica: segurança, posse e autoestima se misturam muito ao sentimento de amor.


Namorar o chefe, ainda mais quando é bem sucedido e tem virtudes admiradas faz a mulher se sentir "empoderada" (aliás, que palavrinha sem sentido). Ainda mais se outras colegas sustentam o mesmo desejo. Eleva a autoestima, não é?


Quando situações assim acontecem, vale refletir sobre o significado da pessoa na sua realidade. O que esse chefe representa? Admiração? Em que? Aquele homem pode estar representando um modelo: determinado, bem sucedido, firme e decidido, por exemplo. Sim, estou dizendo que TALVEZ, essa paixão seja uma mistura de outros sentimentos que, embora nobres, nem sempre estão relacionados com o amor.


O mesmo vale quando a paixão é por um professor, médico, terapeuta, dentista ou qualquer outro profissional que cuida... além das qualidades que descrevi para os chefes, esses profissionais oferecem bastante atenção e, portanto, podem contribuir para essa mistura e confusão de sentimentos, trazendo a sensação de segurança e atenção.


Essa é a dica: avaliar e separar as coisas buscando uma compreensão de si e dos próprios sentimentos.


Agora... se concluir que são sentimentos realmente afetivos, e decidir tomar alguma frente, prepare-se para as possíveis implicações. Talvez o chefe deseje apenas, ser seu chefe e nada mais. Isso pode frustrar! Mas não mata!


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